« Abramos os olhos para enxergar o quê não vemos, o que não veremos mais – ou melhor, para enxergar que, o quê obviamente não vemos (como evidencia visível), nos olha como uma obra (uma obra visual) de perda. […] Ou seja, dedicar-nos à questão de ser quando ver; de sentir que algo inevitavelmente nos escapa; em outras palavras: quando ver é perder. Tudo esta lá. » Georges Didi-Huberman
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“É seguindo a fronteira (entre os corpos), ao longo da superfície, que passamos do corpo ao espírito.” Maurice Merleau-Ponty
Espero que o trabalho contido neste ensaio seja suficientemente expressivo e dispense explicações, entretanto algumas reflexões são necessárias, mesmo considerando que analisar fotografia é raciocinar à posteriori (post-mortem, […]
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“…ouve-me então com teu corpo inteiro. meu tema é o instante? meu tema de vida? procuro estar a par dele, divido-me milhares de vezes,
em tantas vezes quanto os instantes decorrem. Fragmentária que sou e precários os momentos. na tela fixo o incorpóreo. só me comprometo com a vida que nasça com o tempo e com ele cresça:
só no tempo há espaço para mim.”
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...porque é mais espessa
a vida que se luta
cada dia,
o dia que se adquire
cada dia
(como uma ave
que vai cada segundo
conquistando seu voo).
“O cão sem plumas”
João Cabral de Melo Neto
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resumo dos trabalhos realizados entre os anos de 1996 e 2010
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"O par é diferente do casal, pois não marca um vínculo fortuito e arbitrário [...], mas o encontro constante e o acompanhamento de duas coisas que necessariamente andam juntas. "
Lafaye, Dictionnaire Des Synonymes De La Langue Française, Paris, Hachette, 1858, p. 476
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“O olhar sobre o objeto ou o ser da natureza é um ato artístico, pois a arte de ver é em si criadora: ela se aprende, se pratica, se cultiva e se transmite."
Frans Krajcberg
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É a minha própria presença na paisagem que quero dar conta...
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